segunda-feira, 30 de abril de 2018

As Margaridas da Ivone.


Posam na rua Rio de Janeiro e me desaceleraram o passo dia desses.
Conta Dona Ivone (com quem fiz amizade no portão da casa dela) que carrega as margaridas há 25 anos. Já trocou de casa algumas vezes e, na bagagem, a muda da mesma flor.


Hoje Dona Ivone é viúva, o filho único mora em São Paulo e ela optou por residir sozinha aqui em Ourinhos e viver do aluguel de quartos em sua casa - ofício que herdou da avó e da mãe que também exerciam hospedagem.


Manter as margaridas floridas não é tarefa fácil, conta Ivone, requer atenção e rega diárias.


Era para ser uma terça feira dessas qualquer, felizmente, o canteiro da Dona Ivone me presenteou com odores de outrora e coloriram a lembrança do quintal da Vó Quita - onde eu roubava Margaridas, as mais belas, e fazia buquê pra mãe.



Canteiro dela...


Nenhum comentário:

Postar um comentário